Olá pessoa!
Acabo de receber o informe abaixo de uma livraria que vou com freqüência sobre a reedição de um dicionário inglês/português específico para área acadêmica. Eu ainda não pude verificar esta edição para dar a minha opinião a respeito, mas pode ser um bom investimento para quem necessita ler textos acadêmico em inglês com freqüência. Vale a pena conferir!
Obs - A livraria vende por telefone ou e-mail e mandar pelos correios. Os dados estão no final deste post.
"SCIENCE EDUCATION - DICIONÁRIO DE INGLÊS INSTRUMENTAL ACADÊMICO MULTIDISCIPLINAR ING/PORT
JARBAS BRITO DOS PASSOS
3ª edição, 2011 - R$ 120,00
Notas do Autor:
Dicionário de Inglês Instrumental.
É um facilitador para leitura e interpretação de:
Textos de Mestrado
Textos de Doutorado
Provas de Proficiência
Artigos Científicos
Artigos Acadêmicos
Este dicionário foi elaborado com base em múltiplas áreas acadêmicas de conhecimento científico e foi testado em leitura de artigos científicos e provas de proficiência para exames de mestrado e doutorado durante 12 anos. Ele visa “equipar melhor as pessoas para apreciarem a ciência e avaliarem reivindicações e questões científicas, e além do mais poder tornar mais democrático o estudo de ciência”1, podendo ser usado tanto na leitura de publicações científicas bem como em provas de proficiência de inglês instrumental. O conteúdo deste dicionário não está direcionado para a linguagem da literatura e tampouco seu uso está direcionado aos cursinhos tradicionais de inglês; este é um dicionário de inglês instrumental com conteúdo puramente multidisciplinar, acadêmico, científico e tecnológico. Sua linguagem origina-se do mundo científico linguístico corrente, com os verbetes mais usados nas principais publicações científicas de impacto do mundo ocidental e oriental, porque “é importante saber quais temas e noções podem ajudar a formular melhores versões de uma educação científica mais adequada para contemporaneidade” 4.
Sendo um dicionário multidisciplinar, visa à sustentabilidade científica que obriga os indivíduos do mundo acadêmico a buscarem relações com diversas áreas do saber científico, em que “razões contrastantes podem trabalhar juntas sem a noção de uma razão transcendente e única, abre-se então espaço para facilitar o reconhecimento e abrem-se as possibilidades para a coprodução do conhecimento” 2. Assim, este dicionário tem verbetes particulares e universais que servem tanto para campos específicos do saber quanto para todas as áreas do saber científico.
Ao construir este dicionário em forma de verbetes puramente acadêmicos, busca-se introduzir pela primeira vez no Brasil um dicionário instrumental multidisciplinar para servir a demanda de pesquisadores e cientistas, bem como o de mestrandos e doutorandos que necessitam de fácil acesso a um saber que já foi mantido reservado e bem guardado por grupos de cientistas e professores, com suas “visões da ciência ocidental como verdade privilegiada, cuja força reside em seu poder de definir e tornar misteriosa sua definição”3, e assim mantiveram por décadas o monopólio do saber específico e, por muitas vezes, usavam isso contra os alunos em suas aulas, com textos não traduzidos, ou em provas de proficiência de mestrado ou doutorado, desencadeando-se a partir do desespero dos alunos, a construção de um conhecimento cientifico traduzido muitas vezes o mais equivocado possível e criando aberrações, na linguagem escrita científica no português, que hoje ainda são aceitas como verdades, ou seja: no Brasil “o efeito das concepções de ciência na linguagem dos alunos ainda não foi articulado com clareza mesmo após 100 anos de concepção do método científico” 7.
É importante refletir que quando se altera a linguagem científica, altera-se também o conceito de ciência, portanto muito do que se produz na forma de resultados de inquérito científico é depois transformado em distorção quando é passado para forma de linguagem escrita em artigos e publicações científicas, “falar e escrever são atividades interativas, porém diferentes”9. Consequentemente, “atividades sem conhecimento ainda parecem ser uma característica regular na vida dos estudantes de ciência“ 5 , 6.
Na produção da escrita acadêmica existe “uma necessidade de pensamento lógico e expressão clara, e a menos que alguém pertença a pequena minoria dos que sabem escrever correto, nunca se deve escrever do modo que se fala. A questão aqui é de se evitar corromper a linguagem, ao invés disso devemos usá-la para uma comunicação coerente, especialmente na escrita” acadêmica 8. Consequentemente, este livro esta destinado ao bom uso da leitura acadêmica de periódicos internacionais. O letramento multidisciplinar aqui proposto não busca defender a adoção do um idioma estrangeiro na academia Brasileira, pelo contrário, o objetivo aqui é oferecer um fácil acesso e uma possibilidade de leitura clara através do letramento.
Referências Bibliográficas:
1- Cunningham & Helms 1998 – Sociology of Science as a Means to a More Authentic, Inclusive Science Education. Journal of Research in Science Teaching, 35(5), 483-499.
2- Turnbull D. 2000, “Masons, Tricksters and Cartographers. Amsterdam:
Harwood Academic Publishers”, página 228.
3- Bauman Z. 1995, Making and Unmaking Strangers. IN P. Beilharz Ed, The Bauman reader, páginas 200-217. Oxford, England: Blackwell Publishers.
4- Lyn Carter 2007, Science Education 2007 Wiley Periodicals, Inc - DOI 10.1002/sce, página 174.
5- Banilower, Smith, Weiss & Pasley, 2006. The status of K-12 science teaching in the United States: Results from a national observation survey. In D. Sunal & E. Wright (Eds.), The impact of the state and national standards on K-12 science teaching (pp. 83 – 122). Greenwich, CT: Information Age Publishing.
6- Roth & Garnier, 2007. What science teaching looks like: An international perspective. Educational Leadership, 64(4), 16 – 23.
7- Mark Windschitl - 2008 , Science Education Wiley Periodicals, inc - DOI 10.1002/sce
8- Theodore M. Bernstein – The Careful Writer – The New York Times – A Modern Guide to English Usage – The Free Press.
9- Professor Paul Roberts, College English, December 1955.
O Editor".
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muito bom mesmo, eu recomendo !!!!
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